sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

HOJE, O NUNO NÃO VAI LIGAR

A partir desta quadra natalícia não vamos ouvir mais a voz do Nuno Aires a desejar-nos boas festas. A doença não o deixou chegar ao Natal. Deixou-nos no passado dia 16 de Dezembro. 

Meu querido amigo e colega do liceu de Bragança, Nuno Augusto Aires, para além de prestigiado magistrado do Ministério Público, como que seguindo os passos do nosso ilustre conterrâneo Trindade Coelho, dedicou-se também à causa regionalista, tendo cumprido três mandatos, como presidente da direcção da Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro. Acompanhei-o nos dois últimos mandatos, recordando agora o artigo que, a propósito da sua acção e dedicação, subscrevi em 26 de Janeiro 2008. 

Foi com o Presidente Nuno Aires e o seu dinamismo que a Casa de Trás-os-Montes e Alto Douro e as suas actividades tiveram uma divulgação sem precedentes nos media, da qual recordamos esta entrevista à RTP, no princípio de 2008.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

CANTARES DE JOSÉ AFONSO

(Edição AEIST, 1968) 


Para além das edições da Nova Realidade (Tomar, 1966 e 1967) e da Fora de Texto (Coimbra, 1994 e 1995), prefaciadas por Manuel Simões, a obra poética Cantares de José Afonso teve, em 1968, uma edição clandestina da Associação de Estudantes do Instituto Superior Técnico, que Flávio Henrique Vara sintetiza no preâmbulo em https://flaviovara.blogspot.com/p/prefacios.html 

 No dia do meu aniversário, o meu amigo e poeta transmontano Flávio Vara mimou-me generosamente com um poema, que não resisto em divulgar. 

 DIES FESTUS 

Vinte e quatro de Novembro
dia que no calendário
assinalo entre os demais,
por ser o aniversário
do meu amigo do peito
que é o Amílcar Morais. 

Daqui lhe envio um abraço,
o felicito e lhe auguro
que perfaça muitos anos,
sempre opimos e bacanos,
por longuíssimo futuro. 

 Flávio Vara
 (in ALERTA E À LETRA, https://flaviovara.blogspot.com/ )